quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Das minhas para as tuas.


Mão que decifram o destino.

Em torno das mãos

Muitas crenças e diversos desejos circundam

Mas como explicar essa importante parte?

Benditas são as mãos que não se fecham

Mãos macias para acariciar

Que afaga e desafeta

Que constrói e destrói

Acaricia usando sua meiguice

Mais age por seus impulsos

Mãos puras, inocentes

Magoa com suas próprias mãos

Quando agride até mata

Usa arma, aperta gatilho

Mãos que a mente não coordena

Mãos que pedem para abençoar

Faz o bem e o mal

Segura firme ou deixa cair

O outro que está ao seu lado

Pode até livrar do abismo

Ampara, embala, alimenta

Mãos que ama o outro

Que estende a outra mão

Num aperto de adeus e da paz.

Tais mãos que ao dar tchau

Tremem e querem chamar

Mãos que transpiram

E põem os sentimentos a aflorarem

Deram-nos duas mãos

Não para cumprimentos formais

E sim para abraços

Então abrace sempre que desejável.


Adriano Alves

(No processo: Para sempre teu. Da QualQuer Um dos 2.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário