Mão que decifram o destino.
Em torno das mãos
Muitas crenças e diversos desejos circundam
Mas como explicar essa importante parte?
Benditas são as mãos que não se fecham
Mãos macias para acariciar
Que afaga e desafeta
Que constrói e destrói
Acaricia usando sua meiguice
Mais age por seus impulsos
Mãos puras, inocentes
Magoa com suas próprias mãos
Quando agride até mata
Usa arma, aperta gatilho
Mãos que a mente não coordena
Mãos que pedem para abençoar
Faz o bem e o mal
Segura firme ou deixa cair
O outro que está ao seu lado
Pode até livrar do abismo
Ampara, embala, alimenta
Mãos que ama o outro
Que estende a outra mão
Num aperto de adeus e da paz.
Tais mãos que ao dar tchau
Tremem e querem chamar
Mãos que transpiram
E põem os sentimentos a aflorarem
Deram-nos duas mãos
Não para cumprimentos formais
E sim para abraços
Então abrace sempre que desejável.
Adriano Alves
(No processo: Para sempre teu. Da QualQuer Um dos 2.)
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